


Vermelho (Escarlate, Carmesim) – Sangue, Reconciliação, Sacrifício, Pecado - Lv 17:11, Hb 9:12-14, Is.1.18.
Azul - Céu, Graça celeste, Revelação divina - Ex. 24:10, Nm 15:38, Ez1:26
Púrpura - Realeza - Jz 8:26, Mc 15:17-18
Branco - Pureza e Santidade, Justiça – Dn 7:9, Sl 51:7, Mt 17:2, Ap 3:4,19:8
Prata - Redenção, Palavra de Deus – Sl 12.6, Zc 11:12-13.
Ouro, Dourado - Divindade e a Glória de Deus - Ap 1:13-14, 3:18, Ex.40, 2 Cr.4:20-22.
Bronze, Cobre, Metal – Julgamento - Ex 27:1-3, Ex. 30:17-21, Nm 21:9.
Amarelo - Celebração e alegria (em referência ao óleo), Glória de Deus - Is. 51:11, Is. 61:3 e Hb. 1:9, Ez 1:4
Verde - Nova vida, Florescimento, Renovo, Vigor, Prosperidade - SL 92:12-14, Os. 14:8, Sl 52:8, 92:14.
Marrom / Cinza - Arrependimento e Humilhação - Éster 4:3.
Laranja / Amarelo / Vermelho - Fogo e Espírito Santo, Louvor - At 2:3, Sl 113:3
Ameixa - Riqueza, Abundancia, Ser cheio do Espírito Santo - Os 2:22, Joel 2:24
Preto - Pecado, Morte - Lm 4.8, Ef. 5:11, Ml 3.14, Jr 8.21
Roxo - Realeza, Majestade - Et 8:15, Dn 5:7
Com exceção da dança de Salomé perante Herodes (provavelmente uma espécie de pantomima de influência romana), os múltiplos casos, exemplos e citações relacionados com a dança na Bíblia nem têm um caráter de sedução lasciva, nem são danças «a solo», exceto a dança (II Sm. 6:14-16; Cr. 15:29) de David, o «homem segundo o coração de Deus», tão respeitado pelo Povo do Senhor, ainda hoje.
Geralmente as danças são expressões grupais: de alegria, divertimento e/ou adoração a Deus.
Nomeadamente no livro de Salmos, há convites bem explícitos para louvar a Deus com danças, como por exemplo em Salmo 149:3, 150:4 (alguns tradutores escreveram flauta em vez de dança!!) .
Algumas outras referências:
Juizes 21:19-23;
I Samuel 30:16;
II Samuel 6:5: “David e toda a casa de Israel dançavam diante de Jeová...”
Salmo 87:7: “Dirão tanto os que cantam como os que dançam: todas as minhas fontes são em ti”;
Cantares 6:13: “Volta, volta ó Sulamita... Porque quereis contemplar a Sulamita, como a dança de Mahanaim?”.
(Tradução Brasileira, das Sociedades Bíblicas Unidas, corroborada pela ISBE, Enciclopédia Bíblica Internacional, vol II, p.1169-1170).
Na parábola do Filho Pródigo, (Lucas 15:25) a dança assume um caráter bastante significativo, não só por ser uma alusão referida por Jesus, o Verbo que atualizou a Palavra de Deus e a personificou (Hebreus 1:1), mas também porque essa parábola ilustra a relação do homem com Deus, e a alegria que existe no céu quando um pecador se arrepende. Ora essa alegria é traduzida de várias formas, sendo uma delas a dança.
Talvez no céu isso aconteça, numa situação como essa e, se assim for, então existem danças no Céu. Os anjos dançam e cantam de júbilo quando uma criatura humana volta ao Lar Paterno! Não estou a afirmar, mas é uma possibilidade! Um dia saberemos ao certo, na Sua divina presença. Aleluia!
É também de salientar que a dança fazia parte da vida corrente, entre os judeus, e até dos jogos infantis, como lemos em Mateus 11:17 e Lucas 7:32.
Perante o que lemos na Bíblia, a dança é uma expressão de alegria, de festa, de convívio e de adoração a Deus. É de lamentar que, entre os cristãos evangélicos, se dance tão pouco.
Claro que, em todas as práticas, inclusive as artísticas, há sempre o bom e o mau. Existe má literatura, mas continuamos a ler bons livros. Existe má fotografia, mas continuamos a tirar e a ver fotografias. Existe má pintura, mas continuamos a pintar e a apreciar as artes plásticas. Existe mau cinema, mas continuamos a valorizar grandes obras cinematográficas. Existe mau teatro, mas também há bom teatro; má escultura e boa; péssimos programas de televisão e outros excelentes, etc..
“Examinai tudo, retende o bem”, aconselhou o apóstolo Paulo (I Tess. 5:21).
E podíamos dizer ainda que, infelizmente, dentro das igrejas também existe o bom e o mau. Há pessoas sinceras e outras hipócritas, há cristãos honestos e outros que o não são, e há também muita vaidade, muita maledicência, muita falsa santidade, muita inveja, muito fanatismo...
Ao Senhor e só a Ele compete separar o trigo do joio.
Por isso, irmãos, se sentem o desejo de cantar, cantem! Se sentem o desejo de tocar, toquem. Se sentem o desejo de dançar, dancem... desde que em tudo o que façam não haja maldade, mas sim um espírito são, de alegria, de comunhão, de louvor a Deus, ou de simples diversão saudável, comunicativa!
Eu próprio tenho dançado, nomeadamente em festas de alunos meus, a seu convite, em ambiente de são convívio.
Voltemos à Bíblia. Dancemos!
DEFINIÇÃO (gospel)
É um conjunto de gestos corporais que visam expressar o sentido da música (e não só), de forma que mesmo sem cantar ou falar, as pessoas consigam compreender o que se está exprimindo.
Obs.: O uso da Mímica
OBJETIVOS
Dinamizar a música
Aumentar a expressão musical
Complementar a música
Motivação pessoal
Louvor e Adoração
Ganhar pessoas ligadas a esta área e não só
JÚBILO E CELEBRAÇÃO
Júbilo: Alegria excessiva, contentamento expansivo. Alegria expressa com sorrisos, gritos e gestos.
Celebração: Cantar acompanhado de mais variadas formas de expressão, batendo palmas, gesticulando, pulando e dançando.
Obs.: O povo de Deus no Antigo Testamento dançava em suas festas com atitude pura diante do Senhor.
REGRAS BÁSICAS
Decência (tanto no vestuário como na própria dança, na expressão, etc.)
Coordenação (de passos, gestos, expressão, etc.)
Indumentária adequada ao estilo e ritmo da música
Espontaneidade e criatividade
Concentração
Autenticidade
Expressão corporal e facial
Sensibilidade corporal e facial
É importante que haja decência na coreografia, tanto no vestir como na própria arte. Existem estilos que definitivamente não devem ser apresentados na igreja e em nenhum outro lugar se se tratar de cristãos, por serem formas de provocação carnal, e de proveniência maligna, ou ainda inspiração demoníaca.
A decência é importante pelo facto de que o corpo do respectivo coreógrafo é templo do Espírito Santo, outro motivo é a própria natureza de alguns gestos que levam o coreógrafo a deitar-se no chão, ajoelhar, levantar pés e mãos, saltar e outros formas de expressão corporal que devem ser prevenidas com um traje decente.
A coordenação de gestos, passos, expressão é uma das mais importantes advertências para coreografia com excepção de coreografias livres em que cada coreógrafo do grupo se dedica a fazer o que lhe apraz dentro dos limites de estilo determinado.
Basta um único componente gesticular diferente, dar passos diferentes, expressar diferente para tirar a coordenação e sincronia da coreografia. Há o caso particular de coreografias em que cada membro tem sua parte específica, fazendo deste jeito diferente dos demais; é importante não confundir.
Espontaneidade e criatividade: A coreografia não se resume simplesmente naquilo que se aprende, o coreógrafo deve ser criativo e espontâneo, deve ser capaz de em qualquer coisa que ouvir, e der para coreografar, assim o fazer. Precisa deixar o seu corpo ser levado pela força da expressão e pelo prazer da alma.
A concentração é outro factor de extrema importância, não obstante eu deixar-me levar pela música, preciso de muita concentração. Dance com a alma e com a consciência.
O coreógrafo deve ser autêntico. Significa que deve haver realidade e verdade naquilo que faz, ainda que o esquema não seja de sua autoria, precisa demonstrar autenticidade.
A expressão corporal e facial é o que faz a coreografia. O coreógrafo deve ser capaz de impressionar aquele que vê, fazer chorar, rir, trazer emoção ao local, consoante ao estilo de música e tipo de coreografia. Cada palavra possui a sua expressão característica, tanto facial como corporal, deve haver estilo se necessário, agressividade (no bom sentido) se necessário, suavidade se necessário, chorar se necessário, rir se necessário, desfalecer se necessário, etc, etc.